segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ticando e follouapando


Estou em NY. Disso não posso me queixar.
São seis horas da tarde e a exatas nove horas estamos em reunião. Sem parar para o almoço, e sem achar que vale a pena. Acho interessante o jeito americano de ser, os milhões de check-lists e follow-ups independente da utilidade deles.
Temos uma grande apresentação ao cliente nesta quarta, aqui na big apple, onde teremos mais de cem pessoas presentes. Hoje, todos os continentes que apresentarão (menos USA, óbvio) estão aqui vendo as apresentações uns dos outros, um de cada vez. Onde o time global faz quase nenhum comentário. Amanhã em teoria será igual. Revisão.
E quarta, tudo de novo: a apresentação.
Como pode ocorrer a alguém deixar que pessoas façam três dias seguidos exatamente a mesma coisa? E pior, como (nós) pessoas inteligentes fazemos? Engraçado, não?
Pra mim, isso tudo acontece pelo medo e insegurança dos que lideram estes processos. É uma conversa maior, onde as pessoas por puro medo mantém abaixo de si, gente ruim, e sem terem coragem de demitir ou capacidade de treinar, deixam as criaturas lá.
Sendo assim, estão sempre inseguros sobre a entrega final, e o jeito é checar checar e checar. Neste caso, nós não fomos contratados por eles e as regioes parecem até bem competentes na entrega de seus trabalhos, ou foram nesta entrega. Mas os líderes não estão acostumados, então seguem fazendo o mesmo de sempre feito robôs. Checando muito e repetidas vezes, para o caso de algo dar errado. Porque se der, eles olham no check-list e vêem que estava ticado e portanto não é culpa de ninguém.
Mas nunca é culpa de ninguém em geral. So, what´s the point?

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