quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Holambra - porque não


Pela minha mãe e minha avó, apaixonadas por plantas e flores e gaúchas (portanto vieram por apenas uma semana a SP) fomos a Holambra. Fefê, meu marido - o mais generoso do mundo possivelmente - dirigiu 220 km pra ir e 220 km pra voltar, num só dia. E de bom humor, sempre.
Chegando lá, supresa: uma feira no melhor estilo expocenter norte só que fora de SP, longe. Essa é a Expo Flora. Naturalmente fazia um calor de 100 graus, haviam 82 onibus (contados por mim) estacionados fora do evento, além de um pavilhão de flores e plantas a venda (vejam, essa é a melhor parte) tem também um pavilhão de quinquilharias, de adesivos a miniaturas de igreja em barro até relógios do Paraguai.
Dentro, nos vários ambientes, temos uma tentativa de Casa-Cor-das-Plantas, ou melhor, dos arranjos. Uma das coisas mais bizarras que já vi na vida.
Imagine todas as maiores cafonices em arranjos juntas, onde o ápice é uma espécie de capela com todos os tipos de arranjos com purpurinas, lantejoulas, isopor, e luzes piscando ao mesmo tempo. O cheiro naturalmente parecia de cemitério em dia de enterro de gente famosa e a sensação é tão prazeirosa quanto, afinal você esta sendo empurrado por uma multidão que vem atrás e não te deixa parar para observar aquelas maravilhas. Minha mãe e minha avó até se interessaram em tirar fotos, mas definitivamente conseguiram uma ou duas, afinal a multidão pressionava.
Fomos no passeio turístico chamado ´Flores variadas´. Havia este disponível e o ´Rosas vermelhas´.Uma fazenda de flores, que julgamos ser bacana, afinal essa era a expectativa das nossas visitantes. Pegamos um ônibus de excursão, com um guia (tadinho, de verdade, dava aquele constrangimento, principalmente porque ele também fazia piadas) e fomos deixados no começo de um canteirinho, dentro da tal fazenda. Algo que demoramos 30 segundos para percorrer e chegar ao fim. Lá vimos as tais flores variadas, brancas, amarelas e vermelhas, da mesma. E acabou.
Voltamos ao evento, e não ficamos para chuva de pétalas, me deu um certo pavor. Olhei pro chão imundo e não achei a menor graça ver uma multidão se jogando enquanto pétalas bizarras caiam de algum lugar. Que devia ser do inferno, e não do céu com certeza.
Comemos num bom restaurante no final do passeio. Detalhe: comida alemã e tailandesa num único lugar, são especializados nos dois. E a parte da Holanda em Holambra? Não vimos, mas a rodoviária do Tietê misturada com a Ilha do Dr. Moreau estava lá em peso.

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