sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Experiência de não-compra


Passada a nossa mudança, semanas conturbadas e muito trabalho, voltei a ter inspiração pra escrever.
Depois de um dos (dois) carros da família ter sido reprovado no Controlar, finalmente decidimos trocá-lo. Está mais do que na hora, já que andamos com crianças por marginais e o carro apresenta alguns problemas devido a idade. Pensamos pensamos, visitamos uma concessionária da Honda, e uma da Kia. E lá fomos nós cheios da alegria para a Av. Cidade Jardim, na concessionaria Volkswagen do Dacon.
Caramba, a gente não aprende nunca, né? Nos deixaram esperando mais de meia hora, as pessoas não ofereceram água, café, ou sequer nos olharam. Minto, nos olharam de cara feia porque abrimos e fechamos portas de carro para olhá-los. Nada mais justo, afinal pra que mesmo eles estão ali expostos?
De repente surge uma sujeita com um cabelo louro e raiz preta, uma roupa muito mais justa do que a idade lhe permite, com uma cara absolutamente mal humorada, e acabada (odeio gente que trabalha com cara acabada, afinal pra isso existe maquiagem).
Ela já estava lá, mais ou menos sem fazer nada todo aquele tempo (era domingo e só dois atendimentos estavam sendo feitos). A moça encostou do nosso lado e perguntou o que procurávamos (talvez um trem, uma torta-mousse?). Daí a cada pergunta que fazíamos, vinha um suspiro, e uma negativa, para o que quer que fosse. O tal do cambio eletrônico do Space Fox parece uma bela porcaria pela descrição da tipa, mas nem adianta porque afinal o carro só chega em novembro. Se tiver interesse pode dar 10% de entrada, e se o preço aumentar até lá, é só desistir. Pode? O Jetta também só chega no final do ano, e o velho estava ali trancado e nunca ocorreu que talvez pudéssemos querer ver. O Golf mesma coisa, não tem exposto e só tem no final do ano. E mais, ainda não dá pra saber muito bem sobre ele.
Não sentamos, nem fomos convidados. Estávamos tão a fim que marcamos mesmo assim um test-drive. Mas prometo e juro que se gostarmos não compraremos naquela loja e nem com aquela sujeita que deveria estar vendendo coisas menos valiosas na Augusta. E pior, é a segunda vez que vamos nessa concessionária e somos absolutamente mal atendidos. Na primeira, tivemos o azar de tratar com uma gorducha de cara brilhante que também bufava. Será que bufar é pre-requisito? Será que precisa tanta força de vontade pra comprar um carro VW?
Vamos seguir tentando em outro endereço, afinal somos duros na queda.