sexta-feira, 30 de outubro de 2009


Do maravilhoso ´don´t touch my moleskini´. Adorei.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Olha o que eu achei

No finalizinho de um feriado cheio de emoçøes com nossas crianças, estava por aqui fuçando e tentando ficar inteira para a minha noite de descanso depois de uma semana intensa + feriado agitado. E olha só o que achei: http://tips-for-new-bloggers.blogspot.com
Mesmo que você nåo tenha a pretensåo de levar a sério o seu blog, ou de levar a sério o que escreve nele, ou de se levar a sério (acho incríveis quaisquer das opçøes) vai lá.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Colando


Hoje aprendi de verdade que não devemos fazer algo que sabemos ser errado.
Aprendizado tardio esse, porque nunca tinha me deparado com uma situação de ser pega colando. Porque não costumo colar, e não porque nunca sou pega.
E hoje fui, colando em geografia, na prova trimestral.
Desde que me lembro ter entrado na vida adulta, e faz tempo, costumo seguir minhas crenças. Dependendo da situação e dos interlocutores, sou mais ou menos cuidadosa com a verdade. Mas falo a verdade, de uma forma ou de outra. Achar que os fins justificam os meios nunca foi a forma como conduzi qualquer assunto da minha vida, nem pessoal, nem profissional. A menos que tivesse a certeza de estar fazendo o bem. Por exemplo não chamando uma amiga que esta com dez quilos a mais de Shamú no tanque 8, obviamente para não magoá-la. Pra que, né?
Que eu me lembre essa foi das poucas vezes em que fiz algo por mim, de maneira egoísta, deixando de lado os demais. Não tive a intenção, é claro, de prejudicar nem magoar ninguém, mas de boas intenções o inferno tá cheio, e nisso eu acredito. Tive a desculpa pra mim mesma do outro lado ter conduzido de uma maneira equivocada o assunto, ao meu ver. Mas como disse a minha querida amiga Gi, o fato do professor de geografia mandar só ler polígrafos e não dar aulas direito, não dá o direito de uma pessoa colar.
Não teve morte, nem sangue, nem separação, nem choro (talvez algum meu, vai). Mas teve desconforto, porque resolvi não fazer o que achava ser o correto, por pressão, por vontade do objetivo final, por pura falta de luz. Talvez tenha preferido o caminho mais fácil uma vez, e errei, errei e errei.
Melhor sempre é acreditar 100% no que se faz. Melhor agir pelo melhor. Os fins não justificam os meios. Aprendi, estou remoendo, e só estou fazendo este post pra ver se minimiza isso que estou sentindo. Que aliás, é uma merda.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009


Se SP virar uma cidade mais friendly para os ciclistas e pedestres em geral (como deseja o meu Fefê) juro que tomo coragem e ainda me inspiro nessas duas moças incríveis.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Muchachas (de servicio)

Contratei uma empregada há um mês. Eu Fefê, felizes com a conquista da nova senhora.
Tudo porque a nossa atual cozinha , lava, passa, organiza e cuida bem das nossas crianças. Mas mente, chega ao meio dia ao invés de 8h30min, e é insubordinada.
Engraçado como ter filhos cria algumas dependências que nunca imaginamos. Essa é uma. Como mandar embora uma empregada sem ter outra antes? Gostaria que ela pudesse sumir da nossa vida sem que eu nem tivesse que comunicar. A cada mentira me sinto violentada. Exagerada não? Mas vai conviver com uma mina dessas dentro de casa...
Ainda bem que tenho um marido absolutamente companheiro que compartilha este carma e esta etapa, e não me deixa sozinha lidando com a criatura. Procuramos, procuramos, procuramos. Contratamos uma agencia de muchachas de servicio. Surpresa: cinco entrevistas marcadas e só uma apareceu. Esta apareceu duas horas antes do combinado, inclusive das duas entrevistas que fez separadamente, conosco.
Obvio que nos encantamos, contratamos há exatamente um mês. Hoje, pouco antes de ir pra casa demitir a atual, recebo um e-mail avisando que a fulana desistiu do emprego, sendo que começava amanhã. Ainda tive que ler num e-mail posterior que a maioria das empregadas estão desempregadas porque querem, que a classe é assim, e que é melhor agora (a desistência) do que daqui a uma semana.
Fala sério. Não sei se a classe é pior, ou se os mediadores entre elas e nós.
É engraçado isso. Sempre me encho de pena, fico com mil pesos na consciência de chamar a atenção a sério pelo horário e por tudo mais, afinal são pessoas que ganham pouco, que pegam 50 ônibus e enfim. Uma certa culpa católica. Não sei bem porque, talvez por termos uma vida ótima, brindada com o que o trabalho traz de bom, e de ruim também, como tudo. Bullshit, sou uma idiota.
Bom, volto pra casa agora sem poder demitir a véia que lá habita during the Day, e sem nem uma sombra de uma nova doméstica. Presenteando-a com pelo menos mais um mês de emprego, mesmo depois de hoje ter chegado a uma hora da tarde pra trabalhar e ter mentido novamente.
Mas aprendi uma coisa, que qualquer culpa acabou, e que no dia em que demiti-la terei um sorriso por dentro e um alívio profundo. E que a próxima, realmente estará trabalhando nos campos de concentração, porque minha paciência acabou com qualquer falta de respeito. A única coisa que desanima, é que da próxima também estaremos dependentes pela mesma razão, mas tudo bem. Pelo menos vou ter aprendido que dá pra encontrar uma substituta, sempre.

Pronto, desabafei.

By the way: alguém tem uma empregada pra indicar pelo amor de Deus?