segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Se você colocar no google "New Jersey Fashion" aparecem as imagens abaixo. E o mais interessante: são um retrato fiel da realidade.
So, welcome to my NY world and to my nightmare.


Ticando e follouapando


Estou em NY. Disso não posso me queixar.
São seis horas da tarde e a exatas nove horas estamos em reunião. Sem parar para o almoço, e sem achar que vale a pena. Acho interessante o jeito americano de ser, os milhões de check-lists e follow-ups independente da utilidade deles.
Temos uma grande apresentação ao cliente nesta quarta, aqui na big apple, onde teremos mais de cem pessoas presentes. Hoje, todos os continentes que apresentarão (menos USA, óbvio) estão aqui vendo as apresentações uns dos outros, um de cada vez. Onde o time global faz quase nenhum comentário. Amanhã em teoria será igual. Revisão.
E quarta, tudo de novo: a apresentação.
Como pode ocorrer a alguém deixar que pessoas façam três dias seguidos exatamente a mesma coisa? E pior, como (nós) pessoas inteligentes fazemos? Engraçado, não?
Pra mim, isso tudo acontece pelo medo e insegurança dos que lideram estes processos. É uma conversa maior, onde as pessoas por puro medo mantém abaixo de si, gente ruim, e sem terem coragem de demitir ou capacidade de treinar, deixam as criaturas lá.
Sendo assim, estão sempre inseguros sobre a entrega final, e o jeito é checar checar e checar. Neste caso, nós não fomos contratados por eles e as regioes parecem até bem competentes na entrega de seus trabalhos, ou foram nesta entrega. Mas os líderes não estão acostumados, então seguem fazendo o mesmo de sempre feito robôs. Checando muito e repetidas vezes, para o caso de algo dar errado. Porque se der, eles olham no check-list e vêem que estava ticado e portanto não é culpa de ninguém.
Mas nunca é culpa de ninguém em geral. So, what´s the point?

terça-feira, 19 de outubro de 2010


Linda a foto, em Copenhagen. Apesar de achar que um cachorro estaria muito melhor nessa cesta, este post fica em homenagem ao Rafa, meu enteado tão amado.
Ele nunca teve um gato, mas é apaixonado por eles. Também vai bem com cachorros, mas pira e se transforma quando vê um gatinho. Os olhos brilham e ele enlouquece. Definitivamente é incrível ver como bichos reconhecem isso, afinal (até) os gatos acabam se aproximando dele e saindo atrás, tipo cachorros (esses animais tão incríveis).
Infelizmente, apesar da nossa admiração pelo gosto do nosso querido, o Rafa vai precisar ter a sua própia casa (ou uma casa só dele) para realizar esse desejo. Porque na nossa, a cada dia que passa, amamos mais o nosso porco de estimação e definitivamente se nem com outros cachorros ele vai bem, imaginem só uma outra espécie dividindo o espaço.

Next Year






Gente em Estocolmo. Que bela inspiração: gente linda, moda, atitude e caras felizes.
Umas férias por lá não me fariam mal.



Considerados os "sapatinhos da estação" em Paris (pelo The Sartorialist) esse modelinho Valentino é uma graça. Certamente servirá de inspiração para várias marcas legais e que estão ao nosso alcance. O que me deixa feliz é que precisa ter personalidade pra usar, e isso definitivamente não é pra todas.
:)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Quero



Cada vez mais acho que é necessário regarmos todos os dias o que temos de bom na vida. Amor, amigos, trabalho, relações, o que for importante pra cada um. É tão difícil na rotina diária, e com o cansaço que ela nos proporciona, não esquecermos de dizer o quanto as pessoas são importantes, ou não esquecermos de agradar nem que seja com um bilhetinho.
Por isso me encantei por essa torradeira. Pode parecer bobagem, mas que maravilha é poder imprimir em pãezinhos todo o amor que sentimos pela família, e podermos demonstrar logo no café da manhã. Ou mostrar a nossos amigos queridos o quanto estamos felizes por eles estarem em nossa casa passando algumas horas.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Amei


Amei esse pufe da Missoni. Ele é lindo e básico apesar da estampa,acho que combina muito com tudo.
Mas adorei sobretudo porque ele é um pufe da marca, que tem cara de pufe. Sei que muitos discordarão, mas em geral detesto a Missoni porque absolutamente todas as peças poderiam tranquilamente ser pufes e almofadas. Acho os vestidos medonhos (com aquele acabamentozinho de toalha de mesa bordada do nordeste, com pontas)até porque eles combinam na vitrine perfeitamente com todas as almofadas, além das padronagens cansativas, e com um jeito de novo rico que se acha descolado. Afinal se vc está vestido de almofada, claro que só pode ser Missoni. E nada mais chic que vestir um grande logo, não é mesmo?
Mas verdade seja dita: estampa linda e moderna pra um pufe, e com design retrô. Nada mais cool.

Holambra - porque não


Pela minha mãe e minha avó, apaixonadas por plantas e flores e gaúchas (portanto vieram por apenas uma semana a SP) fomos a Holambra. Fefê, meu marido - o mais generoso do mundo possivelmente - dirigiu 220 km pra ir e 220 km pra voltar, num só dia. E de bom humor, sempre.
Chegando lá, supresa: uma feira no melhor estilo expocenter norte só que fora de SP, longe. Essa é a Expo Flora. Naturalmente fazia um calor de 100 graus, haviam 82 onibus (contados por mim) estacionados fora do evento, além de um pavilhão de flores e plantas a venda (vejam, essa é a melhor parte) tem também um pavilhão de quinquilharias, de adesivos a miniaturas de igreja em barro até relógios do Paraguai.
Dentro, nos vários ambientes, temos uma tentativa de Casa-Cor-das-Plantas, ou melhor, dos arranjos. Uma das coisas mais bizarras que já vi na vida.
Imagine todas as maiores cafonices em arranjos juntas, onde o ápice é uma espécie de capela com todos os tipos de arranjos com purpurinas, lantejoulas, isopor, e luzes piscando ao mesmo tempo. O cheiro naturalmente parecia de cemitério em dia de enterro de gente famosa e a sensação é tão prazeirosa quanto, afinal você esta sendo empurrado por uma multidão que vem atrás e não te deixa parar para observar aquelas maravilhas. Minha mãe e minha avó até se interessaram em tirar fotos, mas definitivamente conseguiram uma ou duas, afinal a multidão pressionava.
Fomos no passeio turístico chamado ´Flores variadas´. Havia este disponível e o ´Rosas vermelhas´.Uma fazenda de flores, que julgamos ser bacana, afinal essa era a expectativa das nossas visitantes. Pegamos um ônibus de excursão, com um guia (tadinho, de verdade, dava aquele constrangimento, principalmente porque ele também fazia piadas) e fomos deixados no começo de um canteirinho, dentro da tal fazenda. Algo que demoramos 30 segundos para percorrer e chegar ao fim. Lá vimos as tais flores variadas, brancas, amarelas e vermelhas, da mesma. E acabou.
Voltamos ao evento, e não ficamos para chuva de pétalas, me deu um certo pavor. Olhei pro chão imundo e não achei a menor graça ver uma multidão se jogando enquanto pétalas bizarras caiam de algum lugar. Que devia ser do inferno, e não do céu com certeza.
Comemos num bom restaurante no final do passeio. Detalhe: comida alemã e tailandesa num único lugar, são especializados nos dois. E a parte da Holanda em Holambra? Não vimos, mas a rodoviária do Tietê misturada com a Ilha do Dr. Moreau estava lá em peso.

Inspirador