
Engraçado como certas seqüências de acontecimentos tem mais poder do que outras. Algo que em determinado momento da vida passa de forma imperceptível, em outros momentos simplesmente gera dor e angústia. Aquela sensação de que nunca mais vamos ver a luz de novo. Cada vez mais acho que mudamos, mudamos e mudamos, sem parar, todos os dias. E sempre evoluímos de alguma forma.
Cada vez mais tento racionalizar os motivos que me angustiam ou me deixam triste, principalmente quando não tem a ver com o coração, com a nossa casa e com as nossas crianças lindas. Fora do nosso mundo, tento racionalizar, entender e caminhar, pra frente de preferência (aliás essa sensação anda rara). Mas hoje, talvez seja retardada tudo bem, cheguei a conclusão de que existem fatos que disparam um mecanismo em algum lugar da gente que simplesmente deprimem. Deixam triste, com vontade de chorar, com uma dorzinha constante e um incômodo que pra mim é impossível de conviver. Será que se isso durar mais tempo pode ser chamado de depressão? Não sei e adoraria não saber.
Mas parece que de alguma forma temos um botão que se apertado, o foda-se é ligado automaticamente. E óbvio, nada mais importa que não sair desse lugar escuro.
Ainda bem que temos esse outro mecanismo, que às vezes fica escondido bem lá no fundo e que é dificil de achar. Mas é só apertá-lo pra ficar numa boa de novo, não importando o que está acontecendo no mundo externo ao nosso. Quero acreditar que achei esse outro botão no dia de hoje, e que pra essa sucessão de bizarrices meu on já está ligado bem verdinho, pronto pra me deixar feliz pelos proximos dias. E o melhor de tudo é que esses dias que estão chegando chamam-se sábado e domingo e serão passados no Rio.
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