sábado, 23 de janeiro de 2010

Chefes



Depois de cinco anos (e quinze ao todo trabalhando) volto a ter um chefe. Engraçado ter podido aproveitar no meu último trabalho todas as oportunidades de simplesmente me sentir sozinha, e de fato ser. Mas nåo de direito, é claro.
Tive tudo de bom e tudo de ruim dessa experiência, ao mesmo tempo, basicamente sem KY em muitos momentos. E em muitos outros com a absoluta certeza de que muitas coisas só aconteceram porque estava lá, com energia, corpo e alma. E pulso, claro.
Agora, mudei (também) para ficar perto de um sujeito no qual acredito, no qual confio na postura, no qual admiro a coragem e admiro a carreira. Nåo dá pra saber como será a convivência, e pode parecer estranho pra muitos, mas estava louca por um chefe. Nåo pra ser mandada, até porque cada dia que passa está mais claro que ele nåo me contratou pra isso. Mas pra ter a troca, o aprendizado, o meu olhar de admiraçåo pra um profissional. Fazia tempo que nåo tinha a maravilhosa sensaçåo de entender a cada conversa porque aquele ser é meu chefe, nåo meu par ou subordinado.
Adoro ver coragem, adoro ver que existe gente com coragem, e que usa a coragem no dia-a-dia. Que diz o que pensa porque de fato pensa. Porque tem referências, vivéncia e segurança. Odeio as palavras pelas palavras, o vazio, o medo de dizer nåo e o medo de dizer sim. Como diria RicardoTaunay (possivelmente um dos grandes chefes que tive): o medo de perder tira a vontade de ganhar.
Entåo bem vinda nova vida profissional, e felicidades ao meu novo chefe. Certamente nåo vai ser fácil. Mas com certeza será bem bom.

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